Na última segunda-feira (03) um encontro marcado pela emoção e pela gratidão aconteceu na base da Via Araucária. Os pais do pequeno Joaquim, que teve sua vida salva após um grave acidente na BR-476, voltaram ao local para agradecer pessoalmente aos socorristas que atuaram no resgate.
O acidente ocorreu no sábado, 25 de outubro, na Rodovia do Xisto, em Araucária. Na ocasião, a caminhonete conduzida pelo sargento do Corpo de Bombeiros Jonas de Oliveira Ribeiro, que seguia com a esposa, Rita de Cássia Padilha, e o neto Joaquim foi atingida violentamente por um caminhão desgovernado. A colisão resultou na morte de Jonas e Rita, que, mesmo no instante mais trágico, manteve o instinto materno e protegeu o bebê em seu colo, ajudando a salvá-lo do impacto, mesmo sendo ejetada com ele.
Nos minutos que se seguiram, equipes da Via Araucária chegaram ao local e iniciaram o atendimento. Com rapidez e precisão, os socorristas estabilizaram Joaquim, que foi posteriormente levado por helicóptero da Polícia Rodoviária Federal e sobreviveu sem risco de morte.
Passadas a semana mais difíceis para a família, o reencontro foi carregado de emoção. Os pais de Joaquim não contiveram as lágrimas ao abraçar os profissionais responsáveis pelo atendimento, nomes que agora fazem parte da história de vida do menino: Socorristas Luciano Mello, Juliene Cardoso, Mariana Quintana, Patrícia Marafigo, Paulo Sergio, Médico Socorrista Edson Carniel e enfermeira Simone Bojano.
“Vocês não salvaram apenas uma vida, salvaram um futuro. Nosso filho está aqui porque vocês estavam lá”, disse o pai de Joaquim, emocionado. Entre abraços, agradecimentos e olhares comovidos, os socorristas relembraram o momento do resgate. Profissionais acostumados à rotina de emergências, muitos também se emocionaram ao rever Joaquim saudável e sorridente em seus braços, um símbolo de esperança após a tragédia.
O sargento Jonas Ribeiro, com 35 anos dedicados ao Corpo de Bombeiros, e Rita Padilha, lembrados como pais e avós amorosos, deixaram uma história marcada por coragem, amor e proteção. E agora, a trajetória de Joaquim segue, amparada por uma rede de solidariedade e pelo gesto de carinho de profissionais que fizeram a diferença no momento certo.
Na despedida, ficou a promessa de que aquele não era apenas um reencontro, mas o início de uma ligação eterna, a de uma família que sempre lembrará das mãos que salvaram seu bem mais precioso.
Fonte: A Tribuna Regional
