Professores manterão greve enquanto Governo não atender itens restantes na pauta de reivindicações
Colégio Estadual Miguel Franco Filho: portões fechados. Foto: Alex Wojcik.
Na última terça-feira (24), a greve dos Professores da Rede Estadual de ensino completou 16 dias. Mesmo depois de muitas negociações entre a categoria e o Governo, ainda não há previsão de retorno às aulas, isso porque, apesar dos dois lados já confirmarem avanços, ainda não se chegou a um consenso sobre vários temas.
Entre as reivindicações pendentes estão o pagamento integral do terço de férias, a implementação do programa de reorganização estrutural das escolas e a contratação imediata de 463 professores aprovados em concurso público, além de mil pedagogos.
A APP-Sindicato, que representa a categoria, também cobra a revogação da normativa que suspendeu as licenças para 2015, a garantia da realização do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) em agosto, a liberação de licenças que estão suspensas temporariamente e a nova distribuição de aulas – inclusive para os temporários, contratados via regime PSS, que estão sendo obrigados a pegar 26 aulas para a efetivação do contrato. A exigência é que estes professores possam assumir menos aulas.
Além disso, os professores ainda não sabem se o chamado “pacotaço” será reapresentado e de que forma isso irá acontecer, eles querem a retirada do projeto que altera benefícios do funcionalismo. O governo, por sua vez, garante que os itens relacionados à Educação vão ficar fora dos projetos. Eles estão sendo revisados e devem voltar a ser apresentados na Assembleia nesta semana.
Durante esta semana, devem acontecer atos nos 29 núcleos de educação do Paraná e uma grande manifestação, na quarta-feira (25), na capital.
Da redação.