Contenda.
“Tive o para-brisa do veículo trincado por que voou uma pedra da roçadeira. Já mandei 5 orçamentos. Se negaram a pagar”, resume, em protesto, Roberto Moreira de Bairo. O motorista conta que não usa a rodovia com tanta frequência, apenas 1 ou 2 vezes ao mês, geralmente para ir até Curitiba. Mesmo assim, teve o para-brisa de seu veículo trincado no dia 15 de janeiro deste ano, em Araucária, de acordo com ele devido à falta de proteção durante serviço de roçada realizado por funcionários da concessionária. “Perdi tempo. Tive que ir duas vezes para Araucária atrás de orçamento”, completou ele, por meio de mensagem.
Araucária.
Esta não foi a primeira vez que seguidores entraram em contato com o Jornal MARCA relatando prejuízos e indignação com a Via Araucária com essa queixa. A ausência de qualquer tipo de proteção durante os serviços de roçadas nas margens da rodovia, como evidenciado nas imagens, têm causado prejuízos a alguns motoristas. Além disso, Roberto, por exemplo, afirma que seu pedido de reparo e ressarcimento foi negado recentemente. Em nota, a Via Araucária respondeu o seguinte:
“Esclarecemos que as roçadeiras manuais utilizadas pela Via Araucária são equipadas com dispositivos projetados para minimizar o risco de ejeção de detritos. A decisão de não utilizar a tela de proteção visa preservar a segurança dos profissionais que realizam o trabalho na rodovia, evitando riscos de atropelamento devido ao posicionamento próximo à faixa de rolamento, necessário para movimentar a tela.”.
Em resumo, portanto, a empresa defende a decisão de não utilizar telas de proteção com o argumento de que isso preserva a segurança dos trabalhadores, em função do risco de atropelamento ao se posicionarem próximos à faixa de rolamento. É consenso entre os usuários da rodovia, no entanto, que algum tipo de proteção deveria ser utilizado – uma proteção capaz de preservar a segurança dos trabalhadores e garantir também a integridade dos veículos, bem como a segurança dos usuários em deslocamento pela via.
Lapa.
E você, já passou por uma situação semelhante?
