

Com informações divulgadas inicialmente pelo Canal BR 476 / Rodovia do Xisto SSL
Socorristas responsáveis pelos atendimentos de urgência e emergência das rodovias de toda região, vinculados à E&P Infraestrutura S.A, que presta serviços à Via Araucária, denunciam a desvalorização da categoria e a falta de reajuste salarial – segundo informações, há quase dois anos os vencimentos dos profissionais não têm reajuste. Mesmo atuando na linha de frente de acidentes graves nas rodovias, os profissionais recebem um salário base de apenas R$ 1.424,00, de acordo com informações, valor este naturalmente considerado incompatível com o nível de risco e responsabilidade da função.
Os trabalhadores, contratados sob regime de prazo indeterminado e classificados no CBO 5151-35 (Socorrista) afirmam que a situação é preocupante. Muitos foram admitidos por transferência motivada por sucessão empresarial, exercendo suas atividades para a E&P Infraestrutura S.A desde 15 de fevereiro de 2024. A empresa presta serviço de urgência e emergência à Via Araucária.
Os socorristas atendem trechos como a BR-476, a BR-277 e demais rodovias sob gerenciamento da Via Araucária e, em caso de acidentes, vivenciam situações que muitos sequer suportariam presenciar. A pressão emocional extrema e a alta responsabilidade contrastante com a baixa remuneração é o que motiva os trabalhadores a manifestarem publicamente a insatisfação, enquanto aguardam um possível anúncio de reajuste salarial – especulado e debatido internamente, mas ainda não formalizado pela empresa.
A categoria enfatiza que por trás de cada atendimento rápido nas rodovias há profissionais que lutam para manter dignidade em meio a salários defasados e jornadas intensas e pede a sensibilidade às empresas responsáveis para que assumam o compromisso com melhores condições, remuneração justa e respeito.
Fica aberto o espaço para que a E&P Infraestrutura S.A, ou mesmo a Via Araucária, se manifestem sobre a reivindicação da categoria, se assim desejarem.













