Foto: Carlos Poly / SMCS
Um levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde aponta que, em 2016, já há 4 casos confirmados de dengue em moradores de Araucária e outros 31 suspeitos. Dos casos confirmados este ano, todos são de moradores que pegaram a doença em outros municípios. Em 2015, foram contabilizados 5 casos, sendo 1 deles adquirido no próprio município.
É importante que os moradores estejam atentos aos locais para onde viajam. Das 31 situações consideradas suspeitas de dengue (que aguardam o resultado do exame), parte foi registrada no município e o restante em outras localidades (incluindo a cidade Maringá e o estado do Mato Grosso, por exemplo). Em 2015, foram 17 casos suspeitos. Nesses casos, a pessoa que apresenta sintomas é atendida e recebe o acompanhamento como se fosse uma situação de dengue.
A preocupação com os locais para onde se viaja é importante porque, de acordo com técnicos da Saúde, uma pessoa contaminada pode trazer o vírus para a cidade e contribuir para o surgimento de casos locais. Em até 5 dias dos primeiros sintomas, se o aedes aegypti (até então sem o vírus) picar uma pessoa infectada ele pode passar a transmitir o vírus para outras pessoas. Daí a importância de a população ajudar a eliminar os focos de aedes no município. Não custa lembrar que oaedes também é responsável pela transmissão da chikungunya e zika.
Em relação a focos de mosquito, neste ano, foram identificados 05 focos de aedes albopictus (um tipo de “primo” do aegypti) e 1 foco de aedes aegypti em Araucária. As áreas afetadas foram: Barigui, Thomaz Coelho e Capela Velha. Foco é o termo utilizado quando é encontrado a presença da larva ou mosquito adulto. Nessas situações é realizada a vistoria de imóveis adjacentes no raio de 300 metros visando identificar e eliminar o criadouro.
Disque Dengue – Araucária conta com um serviço telefônico para esclarecer dúvidas e receber pedidos de vistoria relacionadas a suspeitas de focos de dengue. O telefone é 0800-643-3005. No ano de 2015, foram 170 ligações registradas para o Disque Dengue. Em 2016, até o dia 03 de fevereiro, foram registrados 125 telefonemas.
Os agentes de combate a endemias, que estão visitando as residências, são identificados com colete verde com a inscrição de Agente de Combate a Endemias nas costas, crachá azul da Secretaria Municipal de Saúde e bolsa. Já os agentes comunitários de saúde, que também fazem parte da mobilização contra o aedes, usam camiseta de identificação e, como estão sempre na comunidade, são pessoas mais conhecidas dos moradores.
Fonte:SMCS
Secretaria Municipal de Saúde confirma morte por dengue em Curitiba
Um homem de 56 anos morreu hoje (quarta) em Curitiba em decorrência de Dengue hemorrágica. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde.
O paciente Luiz Flauzino Gomes é curitibano mas teria contraído a doença durante uma viagem ao Paraguai. O país vizinho também apresenta alta incidência de dengue. O homem foi internado no Hospital São Vicente no último dia 4 de fevereiro. A doença evoluiu para a forma hemorrágica levando ao óbito do paciente.
Na semana passada, a Prefeitura de Curitiba divulgou que a cidade já registrou mais de 110 casos de dengue somente em 2016. Todos os pacientes teriam contraído a doença em outras cidades.
Fonte: Band News FM
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