Foto: Gazeta do Povo
O clima é tenso no Centro Cívico durante a manifestação dos professores da rede estadual que estão em greve contra o projeto de mudanças na Paraná previdência. Por volta das 15h horas desta quarta-feira, policiais militares e manifestantes entraram em confronto na frente da Assembleia Legislativa. Imagens mostram que os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e jatos de água são lançados contra os manifestantes.
Segundo reportagem da Gazeta do Povo, há pelo menos 107 pessoas feridas, 42 delas foram encaminhadas para o Hospital Cajuru e oito estão em estado grave. Quatro ambulâncias estão fazendo atendimento no local. Muitos professores e manifestantes feridos são atendidos na rua e na prefeitura. Até o momento, cinco pessoas foram presas.
O prefeito Gustavo Fruet (PDT) disse que até o momento houve 34 pessoas encaminhadas ao hospital e mais de 100 atendimentos. O prédio da prefeitura está aberto para o acolhimento de feridos na a ação da polícia contra os manifestantes no Centro Cívico. As ambulâncias não foram suficientes e equipes da Guarda Municipal foram acionadas para ajudar no deslocamento dos manifestantes feridos.
Fruet repassou as informações em uma entrevista a jornalistas durante o confronto, por volta das 16 horas. Durante a conversa, bombas de gás lacrimogêneo continuavam sendo disparadas pela polícia. O prefeito disse que a ação do governo do estado tem um grau violência desnecessário. “Há dias a prefeitura vem alertando da desproporcionalidade da força.”
O Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Centro Cívico, que atende cerca de 150 crianças, entrou em contato com os pais das crianças para que fossem buscá-las com urgência. Algumas delas estavam passando mal por causa do gás lacrimogênio utilizado pelos policiais.
Mesmo com o clima de guerra do lado de fora, a Assembleia manteve a sessão e os Deputados aprovaram as emendas do projeto do Paraná Previdência por 31 a 19.
Fonte: Gazeta do Povo/Paraná Online
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