Alexsandro Wojcik
A construção de uma mureta de proteção nas margens da Rodovia do Xisto (BR 476), bem na entrada para o bairro Pedro Machado, em Contenda, pegou vários moradores de surpresa e deixou a maioria deles contrariado. A mureta foi implantada recentemente e a reclamação dos moradores é que a mesma dificultou a entrada e saída dos veículos pequenos, além de ônibus e caminhões que transitam no local. Bem ao lado do acesso para o bairro, por exemplo, existe uma lavadeira de batatas, que em época de safra faz com que o trânsito de caminhões seja intenso no local.
Em contato com a Caminhos do Paraná, concessionária que administra o trecho, a mesma explicou, através de sua assessoria de imprensa, que trata a implantação da mureta como uma melhoria e um incremento para a segurança do local, tanto no que diz respeito aos moradores quanto aos demais usuários da rodovia. Segundo a empresa, o local em questão concentrava dois acessos contíguos, o que seria pré-condição para a ocorrência de acidentes devido à maior probabilidade de conflitos de tráfego. Além disso, devido à topografia, o acesso facilitava à invasão de água e detritos na pista, segundo a justificativa da empresa. Os moradores, por outro lado, defendem que nunca foi registrado um único acidente no local, e postaram diversas reclamações no Facebook.
A Caminhos do Paraná afirmou ainda que a questão foi discutida junto à Prefeitura Municipal. Em 3 de Outubro do ano passado, foi realizada uma reunião na Prefeitura para detalhar as providências que ora começaram a ser implantadas, destacando-se o fechamento de um dos acessos e a concentração do tráfego por um único, além da instalação de barreira no local. Em breve, ainda segundo a empresa, será implantado um dispositivo de drenagem e será realizada uma melhor adequação do terreno, para evitar ou minimizar a velocidade e a quantidade de água, terra e pedriscos que eventualmente invadem a rodovia.
“Reafirmamos a necessidade de tais medidas tendo em vista questões técnicas, nos limites de atuação da concessionária e com base no contrato de concessão. Lembramos ainda que o acesso ao bairro não foi trancado, e sim somente modificado. Continua a ser viável, agora com maior segurança, a entrada e a saída ao bairro em questão.”, finalizou a empresa em seu comunicado.
Alguns dos moradores, no entanto, pedem que as medidas sejam revistas e afirmam já terem contatado a empresa com essa finalidade.
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