Alexsandro Wojcik com informações da Polícia Civil do Paraná
Foi preso em Contenda na madrugada de quinta-feira, dia 11 de agosto, por policiais civis da Delegacia da Mulher (DM) de Curitiba, um suspeito de assaltar e estuprar uma mulher de 21 anos no bairro Abranches, em Curitiba, no dia 14 de julho. Valdelino de Souza foi preso na casa dos pais após uma série de investigações realizada pela unidade policial. Ele cumpria pena na Colônia Penal Agrícola e tinha recebido alvará de soltura dois dias antes de cometer o mesmo crime pelo qual estava preso.
A jovem estava indo trabalhar a pé quando foi abordada pelo homem, que fez a menção de estar armado, rendeu a vítima e a obrigou a entrar em um matagal. No local, ele violentou a vítima sexualmente e, em seguida, levou dinheiro, celular e outros pertences da garota. Logo depois de sofrer o abuso, a jovem procurou a delegacia para denunciar o caso, o que foi extremamente importante para a prisão do criminoso. “Uma equipe de investigação já foi atrás da situação entrando em contato com populares e a partir disso, nós já começamos a receber informações”, contou a delegada-titular da Delegacia da Mulher, Sâmia Coser. A Delegacia da Mulher de Curitiba recebe denúncias pelo fone (41) 3219-8600.
A polícia tentou realizar a primeira abordagem depois de receber informações de que o suspeito estaria em Colombo, porém, ele conseguiu fugir. Na sequência, os policiais descobriram que Valdelino estava em Contenda, onde foi preso após ser encontrado num supermercado, enquanto fazia compras usando o cartão roubado da vítima. Ele foi reconhecido por ela e permanece preso.
Para a delegada, pelos crimes praticados pelo homem, principalmente o estupro, ele não poderia estar nas ruas. “Ele ficou preso no regime fechado e depois, talvez pelo entendimento da Justiça, foi considerado que poderia ficar no semiaberto, ou seja, na Colônia Penal Agrícola. Acontece que, ao receber a possibilidade de ir para a rua de dia e voltar à noite ele fugiu e voltou a agir. Nossa lei é muito branda (ineficaz), precisamos rever.” Ainda segundo ela, homens que praticam este tipo de crime não têm rosto. “São aparentemente homens de bem, pais de família, pessoas que podem até transmitir algum tipo de confiança, em alguns casos até têm boa aparência, mas são criminosos e sempre vão repetir os crimes que cometeram”.
Foto: Polícia Civil / divulgação
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