Alexsandro Wojcik
A Direção e a APMF do Colégio Estadual Miguel Franco Filho, de Contenda, realizaram recentemente a troca de toda a instalação elétrica do Colégio. Segundo a Direção da Instituição de Ensino, a fiação datava de 1966 e já era considerada até mesmo um risco aos alunos e professores, dada as péssimas condições em que se encontrava. “Como é de conhecimento da comunidade, estamos aguardando a quase dois anos uma obra que já foi licitada mas posteriormente cancelada pela Fundepar. Pensando na segurança e no bem-estar dos nossos alunos é que realizamos essas ações com recursos próprios, pois sabemos que uma verba oficial do Estado pode demorar muito tempo e a segurança de nossos alunos não pode esperar.”, comentou o Diretor Eder Klemba.
Além da troca da fiação, foi realizada também a pintura da quadra poliesportiva e das 13 salas de aula que o Colégio comporta. Segundo a Direção, a instalação elétrica custou R$ 12.011,01, entre material e mão de obra. Com relação à pintura das salas, o Governo enviou uma verba somente para a tinta e a pintura em si foi feita por membros da Direção, funcionários do Colégio e alunos do Grêmio Estudantil.
Após um longo período entre a captação dos recursos e a liberação de uma verba de R$ 200 mil que seriam usados em várias reformas no Colégio Estadual Miguel Franco Filho, a Secretaria de Estado da Educação acabou suspendendo o contrato entre o Instituto Paranaense do Desenvolvimento da Educação (Fundepar) e a empresa que seria a responsável pelas obras (Piomix Construtora Eireli – ME).
A empresa faria reformas de diversas Escolas Estaduais, através de Programas do Governo do Paraná mas teve o contrato suspenso por questões administrativas, segundo o que foi divulgado. Duas dessas Escolas Estaduais seriam o Colégio Estadual Miguel Franco Filho e também o Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) Ziloah de Moura Carvalho, de Contenda. Com a suspensão do contrato e indefinição de quando a verba será de fato repassada para a realização das melhorias, a Direção da escola arregaçou as mangas e fez as reformas por conta própria.
No ano passado, reparos na cobertura da quadra esportiva também já haviam sido custeados com dinheiro arrecadado pela Direção e APMF em Festivais de Prêmios, Rifas e ações do gênero. Ainda, a pintura da quadra realizada recentemente já havia sido iniciada pela empresa Piomix. Com a suspensão do contrato, porém, o serviço foi deixado ainda em seu início.
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