Um pedido de cassação do mandato do Vereador João Fernandes Ribeiro foi protocolado na Câmara Municipal de Contenda. O Vereador, que é réu em processo que apura ilegalidades no SUS e responde criminalmente por Usurpação de Função Pública, Advocacia Administrativa e Corrupção Passiva, está afastado do cargo desde Dezembro do ano passado.
Recentemente, a Câmara votou pela suspensão do pagamento do subsídio mensal ao Vereador, enquanto que o suplente João Francisco Cordeiro, o Kiko, passou a ocupar sua vaga na Câmara.
A Vereadora Simone Bojano assumiu publicamente ter sido a autora da denúncia que levou à investigação do Ministério Público sobre as irregularidades do SUS nas quais seu colega Vereador estava envolvido. O documento que pede a cassação do Vereador foi assinado pelo esposo da Vereadora Simone, Ednilson Gomes de Lima.
O documento requer a “instauração de procedimento disciplinar para cassação de mandato de Vereador por quebra de decoro parlamentar” e contém, resumidamente, a seguinte justificativa:
“Toda a cidade de Contenda, e mais especificamente a nossa Câmara Municipal de Vereadores, foram publicamente expostos e de certa forma também escrachados em todo o Estado do Paraná, já que o fato chamou atenção da grande mídia estadual.”
“Não demorou muito para que a sociedade contendense tomasse ciência do que de fato havia acontecido, ou seja, que o Vereador João Fernandes Ribeiro lamentavelmente também vinha há algum tempo cometendo atos ilícitos, conforme apurado pelo Ministério Público do Estado do Paraná, ao ponto daquele “Parquet” culminar por oferecer denúncia em face do mencionado Edil.”
“Tal conduta é abjeta, extremamente reprovável, e não condiz com a conduta de um homem de caráter, moral e bons costumes e, certamente, humilha a Câmara de Vereadores de Contenda e toda a população deste tão respeitável município paranaense. Este atentado à ética, à moral e aos bons costumes deve ser exemplarmente punido por esta casa de leis e o Representado deve ser devidamente punido! Tal conduta, amplamente divulgada nas redes sociais e até pela grande mídia televisa, sendo objeto de matérias e “links” ao vivo do telejornal mais assistido do Estado do Paraná, gerando grande comoção popular, ou seja, tonou-se público e notório, QUEBRANDO O DECORO PARAMENTAR DESTA CASA DE LEIS.”
O pedido de cassação do Vereador não tem previsão para tramitar. Primeiramente, o mesmo passará pela comissão de ética, a qual analisará a admissibilidade ou não do respectivo.
[rev_slider alias=”Contenda”][/rev_slider]