Foto: Robert Leh/Gazeta do Povo.
A manifestação deste domingo (12) em Curitiba contra a presidente Dilma Rouseff (PT) reuniu cerca de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Polícia Militar (PM). O número equivale a aproximadamente metade do público que participou do ato anterior, em 15 de abril. Os organizadores estimam em 50 mil o número de participantes. O ato se repetiu em diversas outras capitais, além de cidades do interior do Paraná, também com menos manifestantes do que antes.
A aglomeração começou por volta das 14 horas, na praça Santos Andrade, no centro da capital. Uma hora depois, os manifestantes seguiram em marcha até a Boca Maldita, onde o ato se encerrou, por volta das 17 horas.
A reivindicação principal dos manifestantes, porém, não mudou: a maioria gritava pelo impeachment da presidente Dilma, com gritos de “Fora, PT!” e “Fora, Dilma!”.
Nas cidades do interior, o protesto reuniu cerca milhares de pessoas, conforme estimativa da Polícia Militar. As maior concentrações foram em Maringá (6 mil manifestantes), Londrina e Francisco Beltrão (5 mil cada) e Ponta Grossa (4 mil). Também houve atos em Cascavel (3 mil) Foz do Iguaçu (1,2 mil), Paranavaí (500 pessoas), Astorga (100) e Cruzeiro do Oeste (50).
Dois grandes movimentos foram os maiores responsáveis pela organização dos protestos na capital: O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre. Os dois possuíam divergência sobre o pedido de impeachment da presidente, mas, de acordo com Patricia Mascarenhas, uma das organizadoras do VPR, o movimento decidiu apoiar o impedimento. “Entendemos que se a população grita ‘fora Dilma’, então temos que apoiar a saída da Dilma”, explicou.
Outros pedidos também fizeram parte do ato em Curitiba, como a redução da carga tributária, a reforma política, investigação rigorosa das denúncias de corrupção e menos assistencialismo estatal.
A insatisfação também recaiu sobre os poderes Legislativo e Judiciário devido aos parlamentares investigados na operação Lava Jato e outros episódios que repercutiram negativamente, como reajustes salariais e auxílio-moradia para políticos e juízes.
Fonte: Gazeta do Povo
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