Foto e texto: Alexsandro Wojcik / Jornal MARCA
Várias classes de trabalhadores aderiram ao Dia Nacional da Paralisação, organizado nesta quarta-feira (15), em protesto contra as reformas trabalhistas e da Previdência, do Governo Federal. A paralisação mais sentida pelos cidadãos é a paralisação dos motoristas e cobradores do transporte coletivo: praticamente não há ônibus circulando em Curitiba desde as primeiras horas do dia e o cenário é o mesmo na Região Metropolitana, incluindo Contenda. O Sindicato dos motoristas e cobradores informou que a frota mínima só será colocada à disposição mediante notificação judicial, o que ainda não aconteceu.
Cerca de 100 mil professores e funcionários da rede pública de educação de todo o Estado, ao lado de educadores de escolas municipais e servidores públicos e privados de outras categorias, também cruzaram os braços nesta quarta-feira (15). No município de Contenda, os professores estaduais aderiram ao movimento e não há aulas na rede estadual de ensino. Elas devem retornar amanhã (16).
Várias agências dos Correios pelo Estado também permanecem fechadas nesta quarta-feira (15), sendo que a agência de Contenda, no entanto, funciona normalmente, assim como a agência local da CAIXA Econômica Federal, embora bancários de várias agências do Estado também tenham paralisado o atendimento em adesão ao movimento.
Servidores municipais de Curitiba; servidores estaduais da saúde; petroleiros e metalúrgicos da capital são outras categorias envolvidas na paralisação nacional.
No caso do transporte coletivo, a tendência é que a greve continue a partir desta quinta. Isso porque os motoristas e cobradores querem reajuste de 15% no salário e elevação do vale-alimentação de R$ 500 para R$ 977, enquanto o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba oferece apenas 5,43% de reajuste tanto no salário quanto no vale-alimentação.
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